Astrônomos acreditam que um cometa específico, com uma idade estimada em mais de sete bilhões de anos, tem sua origem em um sistema estelar distante dentro da Via Láctea. Embora não seja brilhante o suficiente para ser visto a olho nu, observadores com telescópios ou acesso a observatórios têm a oportunidade de monitorar como o objeto se comporta após sua aproximação do Sol em outubro. Para localizá-lo, procure-o próximo à constelação de Leão.
Solstício de verão e as auroras boreais
O dia 21 de dezembro marca o solstício de verão no Hemisfério Sul, caracterizando o dia mais longo do ano. No Hemisfério Norte, por outro lado, o mesmo dia é o mais curto. Essa mínima luz diurna é particularmente favorável para os entusiastas da caça às auroras boreais.
Apesar de ser difícil prever a ocorrência exata de um espetáculo como o pico de auroras de meados de novembro, as chances de observação são consideradas boas. Isso se deve ao fato de estarmos nos estágios finais do máximo solar, o pico de atividade do Sol que ocorre em ciclos de aproximadamente 11 anos. Os interessados podem acompanhar a atividade geomagnética para planejar sua próxima observação.
O pico da Chuva de Meteoros Ursídeas
Embora os meteoros Ursídeos sejam menos espetaculares que os Geminídeos ou Perseídeos, eles ainda oferecem um bom espetáculo, especialmente sob a luz tênue da Lua crescente quase nova deste ano. O pico de atividade da chuva ocorre na noite de 21 para 22 de dezembro.
Em condições de céu escuro, será possível avistar até 10 meteoros por hora. A maior parte dessa atividade costuma acontecer pouco antes do amanhecer, momento em que o radiante (ponto de origem aparente) da constelação da Ursa Menor atinge seu ponto mais alto no céu. No entanto, os rastros podem surgir em qualquer momento da noite.
Conjunção da Lua e Saturno
Na noite de 26 de dezembro, a Lua crescente e o planeta Saturno aparecerão bem próximos um do outro, separados por cerca de quatro graus, o que equivale aproximadamente à largura de três dedos.
Procure este par no céu do sul logo após o pôr do sol. Eles seguirão juntos até por volta da meia-noite, quando desaparecerão abaixo do horizonte oeste.
Júpiter mais brilhante na Oposição
Em breve, a Terra passará diretamente entre o Sol e Júpiter, um fenômeno conhecido como oposição. É nesse período que o gigante gasoso se apresenta em seu tamanho aparente máximo e com o maior brilho.
Embora a oposição oficial vá acontecer somente em 10 de janeiro, Júpiter começará a brilhar intensamente desde o final de dezembro e continuará assim no início de 2026. O planeta nasce acima do horizonte nordeste logo após o pôr do sol e permanece visível ao longo de toda a noite.
